Randolfe vai ao STF solicitar convocação de Guedes e Campos Neto para explicações sobre offshores

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Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Nesta segunda-feira (4), o líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues, entrou com uma notícia-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar empresas em paraísos fiscais do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O caso foi revelado pela investigação batizada de Pandora Papers, no último domingo (3).

Segundo o site Poder360, o senador alega que os fatos revelados podem ser enquadrados como conflito de interesses e improbidade administrativa. “A conduta do Sr. Paulo Guedes, ocupante do cargo de Ministro de Estado da Economia, configura, em tese, o cometimento de crime de responsabilidade pelo Ministro –por violação à necessária probidade na administração”, escreveu o senador.

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Tanto Guedes quanto Campos Neto dizem que as offshores estão declaradas à Receita Federal. Normas do serviço público e da Lei de Conflito de Interesses indicam que os 2 mais importantes responsáveis pela economia brasileira podem ter desrespeitado os procedimentos demandados de altos funcionários do governo federal –o que eles negam.

Segundo a publicação, no caso de Campos Neto, como se verá a seguir, há sinais concretos de que o presidente do Banco Central respeitou as normas vigentes ao não ter feito investimentos. Já o ministro da Economia não quis declarar nada a respeito. Guedes mantém sua offshore aberta. Não respondeu de maneira direta se fez alguma movimentação, e, se fez, a natureza dessas operações.

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