Detenta vegana sem “alimentação adequada” ganha liberdade provisória

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A juíza Placidina Pires concedeu liberdade provisória a uma advogada vegana que apresentou problemas de saúde por se alimentar de maneira inadequada na prisão, em Goiás. De acordo com a defesa da acusada, desde que foi detida, a advogada só comia cenoura e quiabo porque a unidade prisional não tem cardápio específico para esses casos.

Segundo o site Rota Jurídica, a prisão da advogada foi decretada preventivamente por indícios de que ela faz parte de uma organização criminosa especializada em jogos de azar e lavagem de dinheiro com a suposta prática ilícita. Ela seria a responsável por uma das casas de jogos do grupo.

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Ao pedir a revogação da prisão preventiva, a defesa dela argumentou que, devido à má alimentação, a advogada foi levada às pressas para um hospital e está internada em estado grave. Os advogados dizem ainda que ela é inocente e destacam que é ré primária.

De acordo com a magistrada, não há comprovação de que a advogada está internada em estado grave, mas, como o Estado não tem condições de fornecer alimentação adequada, foi concedida a substituição da prisão por medidas cautelares.

Além do uso de tornozeleira, a advogada não poderá mudar de endereço, nem se ausentar por mais de oito dias e terá de comparecer a todos os atos em que for intimada.

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