Wagner Moura declara voto em Lula em entrevista a jornal

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Foto: Divulgação / Assessoria

O ator baiano e cineasta Wagner Moura, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, publicada neste domingo (24), declarou que, mesmo com restrições, votaria no ex-presidente Lula (PT) se as eleições fossem hoje.

Moura aproveitou para reiterar a admiração pelo líder petista, considerado por ele “o presidente mais importante da história do Brasil”, mas fez ressalvas, porque gostaria de “um passo adiante” na política.

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“Do PT, a gente tem que buscar outra coisa, uma ideia de país que foi esboçada por esses governos, mas não suficientemente”, defendeu.

Às vésperas do Dia da Democracia (26.10), o ator defendeu o retorno “da saúde da democracia, independentemente de quem seja o próximo presidente do Brasil”, sublinhando retrocessos recentes em muitas instâncias. Ele definiu como “trágica, mas pedagógica” a vitória do presidente Jair Bolsonaro, por revelar que o Brasil também é “um país autoritário, violento, racista, de uma elite escrota”.

“Ele é um personagem profundamente conectado ao esgoto da história brasileira, que nos mostra que o Brasil não é só um país de originalidade, de beleza, de potência, de diversidade, de biodiversidade”, lamentou.

Wagner Moura dirigiu o longa inspirado na biografia escrita pelo jornalista Mário Magalhães e que foca os últimos cinco anos de vida de Carlos Marighella, escritor, político e guerrilheiro que morreu em uma emboscada em 1969.

A pré-estreia do filme Marighella será nesta segunda-feira (25), no Teatro Castro Alves, em Salvador, com a presença de Wagner Moura. Já a estreia do filme no circuito será no dia 4 de novembro, quando serão completados 52 anos do assassinato de Carlos Marighella pela ditadura militar brasileira, em 1969

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