Lula se articula para conseguir que o Congresso aumente receita do governo

Nova Delhi, Índia, 11.09.2023 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, concede entrevista coletiva à imprensa em Nova Delhi, Índia, e faz balanço da viagem. Foto: Ricardo Stuckert/PR
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Foto: Ricardo Stuckert/ PR

 

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva pretende aprovar no Congresso leis que podem render dinheiro suficiente para pagar até metade da redução de déficit prevista para o ano que vem sendo otimista.

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Nesta quarta-feira (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que cobre perdas de estados e municípios com a redução de ICMS de serviços essenciais (eletricidade, combustível, telecomunicações), mais um entulho fiscal deixado por Jair Bolsonaro e amigos no Congresso.

Nos últimos dias, o centrão e petistas amigos (sic) andam vazando por aí que querem até uma reforma ministerial, fritando outra vez o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e mesmo Rui Costa (Casa Civil), entre outros menos políticos. É ameaça e barganha. Depois de um longo recesso informal na política politiqueira, voltamos ao “business as usual”.

Enquanto o governo negocia o aumento de receita, o Congresso aumenta despesa. É aumento de imposto sobre fundos de um rico só, por assim dizer (investimentos de fundos exclusivos); sobre fundos offshore (investimento no exterior).

]É também aumento de imposto sobre empresas que recebem incentivos fiscais estaduais (redução de ICMS) e disso se valem para pagar também menos imposto federal, com base em legislação e decisões judiciais no mínimo discutíveis ou exóticas.

Por ora, o que se vê é aumento de gasto ou de renúncia fiscal (redução especial de imposto). O Senado vai votar em urgência a prorrogação da redução de impostos sobre folha de salários de empresas até 2027, com penduricalhos que estendem tal benefício também para prefeituras de cidades menores.

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