Derrota de Lula na Câmara opôs Rui Costa a Padilha

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Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

A derrota do governo no decreto do saneamento na Câmara dos Deputados, no início de maio ainda rende e, conforme fontes ligadas ao governo, evidenciou uma divisão no Palácio do Planalto entre os ministros da Casa Civil, Rui Costa (PT), e da Secretaria de Relações Institucionais), Alexandre Padilha (PT).

A avaliação de auxiliares do governo é que a derrota expôs, por um lado, a falta de habilidade de Costa; por outro, a fragilidade de Padilha dentro do próprio governo para fazer valer as estratégias da articulação política no Congresso sair do papel em favor da governabilidade do presidente.

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Porém,, conforme a Folha de S.Paulo, a crítica à Casa Civil pesa mais, levando em consideação que o texto vetado pelos deputados é visto por assessores palacianos como um projeto quase que pessoal de Costa, que foi quem gestou a proposta, sem combinar com parlamentares antes.

Nos bastidores, parlamentares governistas do grupo alegam que anunciaram com antecedência que a derrubada das mudanças do governo via decreto era um risco no Legislativo. No entanto, também há a leitura de que a pasta das Relações Institucionais deveria ter ressaltado de maneira mais enfática que os decretos gerariam riscos ao Planalto e, por isso, convencido o presidente Lula (PT) a não assiná-los.

O placar alargado contra o governo também tornou-se argumento contra a atuação de Padilha: foram 295 votos contra a manutenção do decreto e 136 favoráveis. Procurados, Rui Costa e Alexandre Padilha não se manifestaram.

As apostas são de novas vitórias, em especial do arcabouço fiscal, daqui pra frente.

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