Após mais de 14 meses, Daniel Alves deixa prisão na Espanha

Propaganda

O jogador Daniel Alves deixou a prisão Brians 2, em Barcelona, na tarde desta segunda-feira (25), após depositar em juízo a quantia de 1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões) estipulada pela Audiência de Barcelona como valor da fiança a ser paga para receber a liberdade provisória, enquanto são resolvidos os recursos pela condenação por estuprar uma mulher.

Condenado em primeira instância a quatro anos e seis meses de prisão por estuprar uma jovem no banheiro da boate Sutton, em Barcelona, em 30 de dezembro de 2022, Alves deixou o centro penitenciário onde estava preso desde 20 de janeiro de 2023 a pé e acompanhado de sua advogada, Inés Guardiola, até um carro que os aguardava no estacionamento.

Propaganda

Nesta segunda, além de depositar o valor da fiança na conta da seção 21 da Audiência de Barcelona – o tribunal que o julgou e condenou -, o jogador também entregou seus dois passaportes (espanhol e brasileiro), outro requisito determinado pelo Judiciário espanhol para que pudesse ser liberado.

A partir de agora, Alves está proibido de sair da Espanha e fica obrigado a comparecer ao tribunal semanalmente. Além disso, ele terá que manter uma distância de pelo menos um quilômetro da residência da vítima, de seu local de trabalho ou de qualquer outro lugar frequentado por ela. Ele também não poderá tentar se comunicar com a denunciante por nenhum meio.

CONDENAÇÃO
A Justiça espanhola condenou Daniel Alves, no último dia 22 de fevereiro, pelo estupro de uma jovem no banheiro de uma cabine privada da Boate Sutton, em Barcelona, ​​na noite de 30 de dezembro de 2022. De acordo com o Judiciário, Alves teria forçado a vontade da vítima “com uso de violência”.

Na sentença, o tribunal determinou que o brasileiro, que já se encontrava em prisão preventiva pelo crime de agressão sexual, teria que cumprir uma pena de quatro anos e meio de prisão, cinco anos de liberdade vigiada e nove anos de afastamento da vítima, que deveria ser compensada ainda com 150 mil euros (R$ 804 mil na cotação atual).

No julgamento, que ocorreu entre os dias 5 e 7 de fevereiro, o Ministério Público pediu nove anos de prisão para Alves, enquanto a acusação exercida pela vítima solicitava 12 anos. O tribunal, que aplicou a hipótese atenuante de reparação do dano, concluiu que está provado que Daniel Alves “agarrou subitamente” a vítima, atirou-a ao chão e, impedindo-a de se mexer, violentou-a.

Segundo o tribunal, “para a existência de agressão sexual não é necessário que ocorram lesões físicas, nem que haja provas de oposição heroica por parte da vítima a manter relações sexuais”.

*EFE

Propaganda

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui