TSE nega pedido do PT para que Bernardo Küster apague vídeo de Lula chamando agronegócio de fascista

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A ministra do TSE e relatora do caso, Maria Claudia Bucchianeri, entendeu que as falas de Lula foram genéricas, cabendo abertura a ambiguidade

O Tribunal Superior Eleitoral negou uma representação da Coligação Brasil da Esperança que acusou de desinformação e propaganda eleitoral negativa o diretor de opinião do jornal Brasil Sem Medo (BSM), Bernardo Küster, e outras figuras públicas, como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por publicarem em suas redes sociais um vídeo em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirma que o “agronegócio é fascista e direitista” durante sabatina no Jornal Nacional, da Rede Globo.

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A defesa tentou explicar que o candidato não chamou todos os empresários do agronegócio de fascistas, Lula teria se referido “apenas” a uma parcela dos empresários “notadamente aquela descompromissada com a preservação do meio ambiente”. A ministra do TSE e relatora do caso, Maria Claudia Bucchianeri, entendeu que as falas de Lula foram genéricas, cabendo abertura à ambiguidade. A magistrada reconheceu que a manifestação não tem fundamento.

“Nesse cenário, com todo o respeito devido, não encontro nas priblicações impugnadas, grave descontextualização que tenha alterado substancialmente a fala do candidato, subvertendo-a por completo para que tivesse significado completamente distinta, a ponto de induzir o leitor ao erro”, afirmou a magistrada.

Além de Bernardo Küster e Eduardo Bolsonaro, estavam também envolvidos o ex-secretário de Desestatização do Governo, José Salim Mattar; o ex-Secretário Especial de Cultura do Governo, Mario Frias; a ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves; a deputada federal Caroline de Toni (PL/SC); além de responsáveis por perfis nas redes sociais Twitter e Tik Tok.

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