Segurança pública no governo Lula é reprovada por 42% dos brasileiros, diz Ipec

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Pesquisa divulgada pelo Ipec neste domingo, 21, mostra que a avaliação negativa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) supera a positiva em sete das oito áreas mensuradas pelo instituto que substituiu o Ibope. As piores áreas de avaliação da gestão petista são questões ligadas à economia, como o combate à inflação, seguidas por segurança pública e saúde.

Segundo o levantamento, 42% dos brasileiros avaliam como ruim ou péssima a atuação do governo Lula na segurança pública, enquanto 28% consideram o desempenho do governo nessa área como regular e 27% como bom ou ótimo. No decorrer deste ano, a gestão petista enfrentou uma crise na área de segurança, especialmente após a fuga de dois presos da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, em fevereiro. Os detentos só foram recapturados em abril.

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Em meio ao surto de dengue que assola o País e às críticas à atuação da ministra da Saúde, Nísia Trindade, a percepção do brasileiro sobre a pasta também é ruim. Segundo o Ipec, 42% dos entrevistados consideram como ruim ou péssima a atuação do governo na saúde, enquanto 30% a classificam como regular e 29% como bom ou ótimo.

No geral, as questões relacionadas à condução da economia também são avaliadas negativamente. O combate à inflação é considerado ruim ou péssimo por 46% dos entrevistados, enquanto o combate ao desemprego é avaliado negativamente por 39% e o combate à fome e à pobreza por 38%.

A avaliação sobre a política educacional é a única que apresenta números positivos superiores aos negativos. Segundo a pesquisa, 38% dos brasileiros avaliam como boa ou ótima a atuação do governo na área da educação, enquanto 28% consideram como regular e outros 31% como ruim ou péssima.

Em março, o Ipec trouxe uma avaliação geral do governo Lula, mostrando que o presidente era avaliado como ótimo e bom por 33% dos entrevistados. Já a avaliação negativa (ruim ou péssimo) foi de 32%. O grupo que avaliava o governo como regular aumentou, chegando a 30%.

 

Zeca Ferreira/Estadão Conteúdo

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