Roma elogia respaldo de Jerônimo a ações da PM, mas diz que caos na segurança é culpa do PT

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O presidente do PL na Bahia, João Roma, fez uma ressalva quanto à atuação do governador Jerônimo Rodrigues (PT) no enfrentamento ao crime organizado na Bahia e reconheceu que o petista, pontualmente, deu respaldo à necessária resposta dos policiais militares no combate às facções criminosas que aterrorizam a capital baiana. O ex-ministro pontuou, entretanto, que a situação de descontrole na segurança pública é resultado das administrações petistas que antecederam a de Jerônimo.

“É muito triste observar a Bahia com redução de sua estrutura industrial, uma Bahia com esse quesito de violência que salta aos olhos. E nesse ponto eu faço até uma ressalva porque, neste momento eu ouvi críticas, mas até cabe aqui um reconhecimento de que o governador Jerônimo deu respaldo à polícia”, disse Roma, em entrevista à Rádio Salvador FM, nesta segunda-feira (11). O ex-ministro da Cidadania ponderou: “mas não podemos desprezar que isso tudo é resultante de um período em que o PT deixou a coisa frouxa. Então agora tem que correr atrás do tempo perdido”.

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Apesar do recente respaldo à ação policial pelo governador Jerônimo Rodrigues, o presidente estadual do PL recordou que o ex-governador Rui Costa tirou a competitividade econômica do estado e que, no final do mandato, como “cereja do bolo”, presenteou os baianos com aumento de mais de 1% linear na alíquota do ICMS. “Com um ensino com debilidade, uma segurança pública caótica e sem um vetor de desenvolvimento, como vamos empregar a população?”, questionou o ex-ministro.

Roma reiterou durante a entrevista que não faz a política do “quanto pior melhor”. “Eu não torço contra a Bahia, torço positivamente, mas são pontos que nos deixam muito tristes”, considerou o ex-deputado federal. Roma destacou, por exemplo, a incompetência do PT para retirar do papel obras estruturantes. “Temos a ladainha da ponte Salvador-Itaparica. Eu sou a favor desse projeto. Eles desativaram o trem do subúrbio sem sequer ter um projeto alternativo”, enumerou Roma. Quantos aos trens do subúrbio, o dirigente partidário disse que a população perdeu em meio de transporte que custava R$ 0,50, mas que deve ser substituído por outro talvez dez vezes mais caro.

Ao comentar as eleições de 2024, Roma destacou que o interesse do PT é ocupar as grandes cidades da Bahia e sufocar outros espectros político. “Essa é uma característica do PT: dominar. No Bolsa Família, tiraram as regras de emancipação”, disse. Roma disse que o mesmo é feito em relação às prefeituras, em um contraste com o que ocorria na gestão de Jair Bolsonaro (PL). “Caiu demais o repasse para os prefeitos, pois o PT quer os prefeitos mais dependentes da mão benevolente do governo federal. Com Bolsonaro, até os aliados criticavam, pois ele transferia os recursos sem critérios políticos”, comparou.

O ex-ministro disse ainda que sua pré-candidatura à Prefeitura de Salvador continua posta. “Mas não podemos levar essa discussão com vaidade”, destacou ao afirmar que, se a caminhada de Bruno Reis for antagônica à do PT, ele pode sentar e dialogar com o atual prefeito da capital baiana. “Hoje estou muito animado, pois pesquisas nacionais me colocam com 9% e até com 10%, o que não exclui a possibilidade de entendimento”, ponderou. Roma disse que, na capital, é preciso olhar de forma mais ampla a candidatura e também ouvir os nomes que irão compor a chapa de vereadores.

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