Porque ACM Neto só tem a comemorar mesmo sem ter interferido na troca de Leão por Cacá

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Apesar de ter tido participação zero na substituição de João Leão (PP) por seu filho, Cacá, na vaga de candidato ao Senado em sua chapa, o candidato a governador ACM Neto (UB) deve ter muitos motivos para comemorar.

Primeiro, porque desde o princípio, quando o PP ainda fazia parte da base do governo estadual, a ideia do ex-prefeito de Salvador sempre foi atrair a legenda e colocar o filho do vice-governador disputando o Senado ao seu lado.

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Já ali traçara o plano exatamente de radicalizar na apresentação de uma chapa em que a ‘juventude’ dos postulantes fosse a tônica, em resposta àquela que, à época, deveria ser liderada pelo senador Jaques Wagner (PT).

Era também, o desejo, desde o início, de Cacá, cuja antiga interlocução com Neto havia se intensificado desde o final do ano passado e era conhecida entre os correligionários de ambos, a ponto de muitas vezes incomodar o governo.

Quando as relações entre o PP e o PT baiano foram abaladas sob a alegação de que Leão fora traído e desrespeitado, foi Cacá quem primeiro defendeu o rompimento e o subsequente apoio ao candidato do União Brasil.

Para completar, Cacá resolve o problema de uma campanha em que a sola do sapato e a presença física são consideradas essenciais, uma exigência à qual Leão percebeu a tempo que não poderia atender por causa da saúde.

 

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