Mulher é agredida com soco no rosto e vai presa ao tentar registrar boletim

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Uma mulher de 33 anos foi agredida com um soco no rosto, em 23 de agosto, no bairro Alto da Teresinha, após se recusar a se relacionar com o agressor. Em entrevista ao G1, a vítima conta que foi presa por desacato após tentar registrar a queixa na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), de Pariperi.

A vítima conta que conhecia o suspeito com que se relacionou há cerca de cincoo anos. “Ele procurou intimidade comigo e eu não quis. Não tenho nada a ver com ele. Ele mexeu comigo, eu tentei me defender e ele fez o que fez. Nós ficamos há cinco anos, nem chegamos a namorar. Aí nesse dia ele me chamou para conversar e eu fui, não sabia quais eram as intenções dele. O que ele fez comigo foi uma agressão”, disse ao G1.

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No vídeo gravado por pesssoas que presenciaram a agressão, a vítima pede para que o suspeito não a empurre e, sem seguida, o homem dá um soco no rosto dela, que fica desacordada por alguns segundos após cair e bater a cabeça.

“Ele me deu um soco no rosto. Eu fiquei muito machucada, minha boca partiu. Eu uso aparelho dentário, e minha sorte é que não arrancou o aparelho da minha boca. Fiquei alguns segundos desacordada. Depois eu chamei a viatura para ir na delegacia”, lembra ela.

Ao chegar no Deam de Periperi para registrar a queixa, segudo ela, foi impedida pelos policiais de registrar a ocorrência. “Eles [policiais] queriam que eu desse queixa em outra delegacia, mas eu falei que a queixa tinha que ser na Deam porque eu tinha sido agredida por um homem. Aí quando eu insisti, eles me puxaram e me algemaram. Tinha gente lá que viu isso tudo. Me levaram para a Central de Flagrantes, alegando que eu tinha falado palavras de baixo calão e registraram queixa como desacato”, conta ela”, relembrou.

Além disso, durante a entrevista, a vítima relata que não conseguiu fazer o exame de corpo de delito. “Eu quero que ele seja preso pelo que ele fez comigo. Eu tento dar queixa desde quando isso aconteceu e é sempre a mesma coisa. Nunca tem delegada, nunca pode registrar a queixa. Para no fim disso tudo, os policiais ainda me prenderem por desacato. O atendimento todo da Deam é péssimo”, reclamou ela.

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