O economista Affonso Celso Pastore morreu nesta quarta-feira (21) aos 84 anos, em São Paulo. Ele presidiu o Banco Central entre 1983 e 1985, durante o governo do general João Figueiredo, último presidente da ditadura militar.
Segundo o portal UOL, Pastore estava internado na UTI desde sábado (17), quando passou por uma cirurgia após ter sofrido um acidente vascular.
O velório dele será aberto ao público e ocorrerá das 13h às 17h, no Cemitério do Morumbi, na zona sul da capital paulista.
Sócio-fundador da consultoria AC Pastore & Associados, o economista foi colunista do jornal O Estado de S. Paulo e ajudou a formular o programa econômico de Sergio Moro (União Brasil-PR) quando ele pretendia concorrer à Presidência em 2021. A candidatura ao Executivo não deslanchou, e o ex-juiz foi eleito senador em 2022.
Nascido em São Paulo, em 19 de junho de 1939, Pastore terminou sua graduação na Universidade de São Paulo no início dos anos 60. Iniciou sua vida pública pouco tempo depois, como assessor do então secretário da Fazenda do Estado de São Paulo Antônio Delfim Neto, seu ex-professor na USP.
