Janaina sai em defesa de Janot e Dallagnol após condenação no TCU: ‘Não é justo’

Brasília - Janaína Paschoal, um dos autores do pedido de afastamento da presidenta Dilma Rousseff, na Comissão Especial do Impeachment no Senado (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Uma das autoras do pedido de impeachment que destituiu a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Janaina Paschoal (PRTB) saiu em defesa dos procuradores condenados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por pagamento irregular de diárias e passagens aéreas no âmbito da força-tarefa da operação Lava-Jato, em Curitiba (PR).

Candidata ao Senado por São Paulo e deputada estadual, ela classificou a condenação como injusta. “Todos sabem que sou crítica ao sistema de diárias. Entendo que os funcionários públicos já recebem seus salários, não importa se estão trabalhando na sede de suas instituições, ou em viagens. Por óbvio, despesas com passagens e hospedagens SIMPLES devem ser reembolsadas”, pontuou Janaina.

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Apesar de afirmar ser contra o pagamento de diárias, ela ponderou que, contra sua vontade, ele é um fato. “O sistema de diárias existe! E, se existe, não é justo que o TCU condene Deltan por agir conforme às regras”, argumentou a advogada, segundo a qual, a condenação é “reprovável”, sobretudo “quando se verifica que o intuito é lançar dúvidas sobre sua elegibilidade”.

 

ENTENDA O CASO

O ex-coordenador da Operação Lava-Jato no Ministério Público, Deltan Dallagnol; o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e o ex-chefe da Procuradoria da República no Paraná, José Vicente Beraldo Romão, foram condenados pela 2ª Câmara do Tribunal de Contas da União (TCU) por um pagamento de diárias e passagens a outros sete procuradores durante sete anos considerado “desproporcional”.

A condenação, que os obrigou a ressarcir os cofres públicos em mais de R$ 3,43 milhões, se deu pelo fato dos procuradores receberem os valores, mesmo residindo em Curitiba, onde atuavam na força-tarefa da Lava-Jato.

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