Estiagem faz preço de alimentos subir nas feiras livres da região

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Quem gosta de comprar frutas e legumes frescos, vindos diretamente do produtor, ou colhidos no dia, já deve ter percebido que a feira de Itatim, Castro Alves e Santa Terezinha não é mais a mesma: há menos barracas, menos produtos e menos pessoas circulando e fazendo compras. “Estamos trazendo uma quantidade reduzida de produtos”, conta o feirante, que vende verduras. “Logo que os preços dispararam, as vendas caíram, houve uma resistência do consumidor”, diz.

Os clientes questionam o preço de algumas frutas e verduras, e os feirantes têm apenas uma justificativa: o aumento é causado pela seca. A falta de chuvas vem reduzindo a área de plantio e o tamanho da colheita.

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Outro feirante, que tem uma barraca de frutas, diz estar enfrentando a mesma dificuldade. “A maior mudança que eu tive de fazer foi na quantidade de mercadorias que eu trago para vender. Se antes eu pegava 100 abacaxis, hoje eu só trago 50. O pessoal de casa diminuiu os gastos, e coisas que eram necessidades hoje viraram supérfluo”, avalia o comerciante.

O que os números indicam os consumidores vêm sentindo no bolso mês a mês: o preço do tomate, por exemplo, da banana, um moinho de coentro de 5 reais, praticamente dobrou. O quilo do tomate, que já custou algo em torno de R$ 5, hoje não sai por menos de R$ 9.

Um morador diz que os feirantes estão “fazendo milagres” com o aumento dos preços das mercadorias que encontram para revender. Ele alerta que não vê melhorias a curto prazo.

“A situação pode demorar pelo menos um ano para se estabilizar, a depender do clima e regime de chuva, cenário político, normalização no abastecimento de fertilizante e outros insumos”.diz

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