A assessoria do HGCA disse também, com base em informações familiares, que o médico passou uma semana bem, com suporte de oxigênio, lúcido e chegou inclusive a fazer uma chamada de vídeo com a família. Na sexta-feira ele apresentou quadro de ansiedade, chegou a falar para a família que estava preocupado com seus pacientes, pois naquele dia ele dava plantão. A noite precisou ser entubado, tendo seu quadro se saúde agravado vindo a óbito na tarde deste domingo.Ainda segundo a assessoria, ele foi o primeiro profissional de saúde da unidade a falecer por conta da doença.
“Ele tava lutando bem contra essa doença, mas agora a gente quer agradecer a todas as orações, força, positividade que todos vocês depositaram nele. Tenho certeza que meu pai é, foi e sempre será um homem de luz”, disse o filho da vítima em um áudio que circula no WhatsApp de amigos e familiares.
De acordo com o diretor-geral do HGCA José Carlos de Carvalho Pitangueira, a notícia deixou todos tristes. “Rafael sempre foi uma pessoa alegre e humana. Fazia bem o seu papel como médico plantonista no Hospital Clériston Andrade. Lamentamos muito, perdemos uma pessoa humana, sensacional, que fará muita falta pelo seu jeito amoroso de tratar a todos sem distinção. Nossas condolências a todos os seus familiares e amigos”, disse Pitangueira.
Funcionários da unidade semi-intensiva do Clériston Andrade, diretoria-geral, diretoria médica, administrativa e de enfermagem, e todos os trabalhadores do HGCA estão enlutados.