A defesa do governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, solicitou nesta sexta-feira (4) ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, a análise imediata do pedido de suspensão do afastamento de Witzel do cargo. A informação é o portal G1.
A medida cautelar que afastou Witzel, inicialmente determinada pelo ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi mantida pela Corte Especial do tribunal em julgamento realizado na última quarta-feira (2), por 14 votos a 1.
Segundo o G1, os advogados do governador disseram ao STF que o ministro Benedito Gonçalves submeteu sua decisão à Corte Segundo Especial do STJ, “sem sequer franquear à defesa o direito ao uso da palavra, em sustentação oral”.
Eles também dizem que ainda não tiveram oportunidade de apresentar suas razões. Na prática, os advogados querem a volta de Witzel imediatamente ao comando do governo do estado.
Além disso, afirmaram que “inexistem elementos concretos que justificassem medida tão extrema para a ordem pública e para o equilíbrio federativo”.
Nesta ação, o ministro Dias Toffoli já havia negado um pedido para suspender a sessão da Corte Especial do STJ, que acabou referendando o afastamento do governador.
Witzel é acusado pela PGR de ter utilizado o escritório da primeira-dama, Helena Witzel, para lavar dinheiro da propina paga por empresários beneficiados pelo suposto esquema de corrupção em seu governo.