CPI quebra sigilo de ex-ministros e de defensora da cloroquina

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Foto: Edilson Rodrigues/ Agência Senado

A CPI da Pandemia aprovou nesta quinta-feira (10) uma lista de requerimentos de quebra dos sigilos telefônico, bancário, fiscal e telemático (recursos digitais), incluindo os dos ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores). A medida inclui tambçem Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e Educação do Ministério da Saúde e conhecida como “capitã cloroquina”, por defender o uso do medicamento sem eficácia comprovada contra a Covid-19.

Também tiveram os sigilos quebrados o assessor internacional da Presidência da República, Filipe Martins, e dois integrantes do chamado “gabinete paralelo”, grupo investigado por orientar decisões do presidente Jair Bolsonaro a respeito da pandemia e a revelia do ministério da Saúde. São eles o empresário Carlos Wizard e o virologista Paolo Zanotto.

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Na apreciação dos requerimentos, o senador Marcos Rogério (DEM-RO) questionou o senador Renan Calheiros (MDB-AL), por pedir a quebra de sigilo de pessoas que não foram ouvidas.

“O sigilo bancário não tem caráter absoluto, deixando de prevalecer em casos excepcionais diante da exigência imposta pelo interesse público”, rebateu o senador Fabiano Contarato (Rede-ES). O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM) indeferiu a questão apresentada pelo parlamentar do DEM.

As quebras de sigilo envolveram os representantes do Ministério da Saúde Zoser Plata Bondin (assessor especial); Hélio Angotti Neto (médico e secretário de Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos); Francisco Ferreira Filho (coordenador do comitê de crise no Amazonas); Francieli Fantinato (secretária); Flávio Werneck (assessor de assuntos internacionais); Élcio Franco (ex-secretário executivo);Camile Giaretta Sachetti (ex-diretora de Ciência e Tecnologia); Arnaldo Correira de Medeiros (ex-secretário).

Outros requerimentos abrangem Túlio Silveira (representante da Precisa Medicamentos), Marcellus Campelo (secretário de Saúde do Amazonas); o tenente da Marinha Luciano Dias Azevedo; Francisco Emerson Maximiano, sócio da Global/ parceira nacional da produtora da vacina da Covaxin e Alexandre Figueiredo Costa e Silva, auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) envolvido na produção de um relatório extra-oficial.

A CPI também terá acessos a dados da Associação Dignidade Médica de Pernambuco, Empresa Profissionais de Publicidade Reunidos (PPR), Calya/YE e Artplan. Fonte: CNN Brasil

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