Após a denúncia do ativista LGBTI+ Agripino Magalhães por ofensas homofóbicas e transfóbicas, o cantor Netinho está sendo processado pela mesma pessoa, agora pelo crime de racismo.
De acordo com o site ‘TV e Famosos’ do ‘UOL’, o ativista se baseou em uma entrevista do baiano para o canal Na Lata, da apresentadora Antonia Fontenelle, no qual os dois comentam sobre a música Fricote, de Luiz Caldas.
Na ocasião, Netinho critica o “politicamente correto”, que pontuou o fato do trecho “Nega do cabelo duro que não gosta de pentear” ser racista.
“A vida da gente hoje… A gente está cercado de todos os lados, vigiado por todos os lados, infelizmente”, diz Netinho que é acompanhado por Antonia. “É uma liberdade vigiada, você não pode nada, tudo é um problema, é uma grande confusão”.
Agripino pede para que a entrevista seja retirada do ar pelo seu conteúdo pejorativo, racista e homofóbico.
“Os querelados, ao que parece, acreditam que estão num País de impunidade, onde não existe lei nem justiça, e com isso pisam nos LGBTI+, agridem minorias e mesmo com processo em andamento fazem pouco caso e desprezam o Ministério Público e o Juízo Criminal, como se eles não existissem”.
A assessoria de Netinho não quis comentar o assunto.