Governador admite falta de projeto e fala em acordo para inclusão de obras no Novo PAC

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Foto: Jorge Jesus/bahia.ba

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) admitiu nesta segunda-feira (20) que algumas rodovias federais na Bahia ficaram de fora do Novo PAC por falta de projeto para a execução de melhorias com recursos federais.

A declaração foi dada após o petista dar explicações sobre a ausência de grandes obras no programa, como a ampliação do metrô, o VLT do Subúrbio e a ponte Salvador-Itaparica.

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A jornalistas, o governador disse ter “combinado” com o ministro Rui Costa (Casa Civil) a inclusão de tais intervenções no PAC para uma posterior elaboração dos respectivos projetos.

“Por exemplo: tem estradas federais aqui na Bahia que nós não temos projeto. Então, qual foi o acordo com a Casa Civil do governo Lula? Entrar no PAC para elaborar o projeto. O caso do Canal do Sertão, que é água para chegar até São José do Jacuípe, naquela região ali de Riachão, não tinha projeto. Então nós vamos concluir uma parte e fazer outra. O próprio metrô, a combinação com Rui [Costa] foi a gente poder apoiar a estrada do Derba, ligando por lá. Então foi tudo combinado”, disse Jerônimo durante agenda no Parque de Exposições de Salvador.

Na sexta-feira (20), o vice-presidente do União Brasil, ACM Neto (União Brasil), afirmou que o governo não aproveita o alinhamento político com o presidente Lula (PT) para destravar o andamento da ponte e do VLT como forma de impulsionar o desenvolvimento da Bahia.

Questionado sobre o assunto, o governador recorreu a uma metáfora e mencionou um pedido de empréstimo de US$400 milhões (cerca de R$ 2 bilhões) em tramitação na Assembleia Legislativa.

“Sabe quando o frio é grande, as pernas são longas e o cobertor é pequeno? É o primeiro ano do governo. O Lula, ano passado, lançou o PAC. Então sabemos que a reconstrução se dá dessa forma, mas eu tenho certeza que tudo aquilo que a gente não conseguiu colocar nesse PAC agora o acordo foi: ‘é muito dinheiro, o estado não pode’. A ajuda da Assembleia em apoiar o pedido de empréstimo já nos ajuda, mas nós iremos fazer o diálogo com a Casa Civil e repor esses projetos com demanda do PAC do governo Lula.”

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