PF sinaliza falta de ímpeto da PGR em investigação que mira aliados de Bolsonaro

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Polícia Federal sugeriu falta de coerência e ausência de ímpeto da Procuradoria-Geral da República (PRG) em investigação que apura atos antidemocráticos e mira aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Segundo a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, o último atrito entre os órgãos, exposto nos papéis, girou em torno do pedido da autoridade policial de busca e apreensão na casa de Fabio Wajngarten, ainda secretário de Bolsonaro, e na Secretaria de Comunicação.

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O argumento da PF se refere ao fato de a PGR, chefiada por Augusto Aras, ter solicitado dias antes buscas contra deputados, ativistas, jornalistas e apoiadores do presidente, mas ter sido contra as ações na Secom e em cima de Wajngarten.

A leitura na polícia é a de que a procuradoria diminuiu o ritmo pela proximidade dos alvos com o Palácio do Planalto.

Um novo atrito teria surgido. Desta vez, segundo informações de bastidores, a disputa é sobre o relatório entregue pela Polícia Federal em dezembro com o resumo das diligências. A PGR entende que a delegada não encontrou provas dos crimes investigados. A polícia entende que não avançou sobre uma parte, até por falta de apoio da procuradoria, e que há outros elementos a ser investigados.

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