A sabatina para avaliar a indicação do ex-advogado-geral da União, André Mendonça, ao STF (Supremo Tribunal Federal) pode ser arrastada por mais dois meses no Senado. Caso isso ocorra, a indicação do presidente Jair Bolsonaro poderá ser inviabilizada.
A decisão cabe ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Senadores que o apoiam na resistência à aprovação de Mendonça para o Supremo revelam que o desafio dele agora é puxar o freio por mais dois meses e não marcar a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Desse modo, o Congresso entra em recesso e Mendonça não será aprovado neste ano, segundo a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. Isso poderia inviabilizá-lo de vez, já que 2022 é ano eleitoral e as dificuldades do governo no Parlamento devem aumentar caso Bolsonaro siga em baixa nas pesquisas.