Pe Fábio de Melo e Marcelo Rossi defendem na TV arcebispo acusado de abuso sexual

Propaganda

Os padres Fábio de Melo e Marcelo Rossi passaram a ser criticados nas redes sociais após uma matéria exibida pelo Fantástico na noite deste domingo (3). No material, quatro ex-seminaristas acusaram Dom Alberto Taveira Corrêa, arcebispo de Belém (PA), de usar seu poder para investidas sexuais não consentidas durante encontros privados. O suposto abuso sexual é alvo de inquérito aberto pela Polícia Civil a pedido do MP-PA (Ministério Público do Pará) e também é investigado pelo Vaticano.

Apesar do teor da reportagens, os religiosos decidiram sair em defesa do colega. “Nessa hora de combate, estamos juntos em oração”, declarou o padre Marcelo Rossi. “Dom Alberto já me amparou muitas vezes. Eu gostaria que as minhas orações e o meu carinho fizessem o mesmo por ele, neste momento”, disse Fábio de Melo. O apoio gerou diversos ataques. Confira alguns:

Propaganda

As vítimas com idade entre 15 a 18 anos, relataram ao dominical da Globo que tiveram os piores momentos da vida na casa onde vive Dom Alberto. Segundo os ex-seminaristas, o arcebispo costumava convidar os jovens para visitá-lo e lá praticava os abusos, que teriam acontecido entre 2010 e 2014. 

Os ex-seminaristas procuraram a Polícia Civil e o MP-PA em agosto do ano passado. Em nota ao “Fantástico”, o MP disse ter recebido as denúncias e encaminhado à polícia, que confirma ter instaurado inquérito para investigar o caso. Como o processo corre em sigilo, ninguém pôde dar entrevistas. 

Dom Alberto chegou a publicar um vídeo para se defender do que chama de “falsas acusações de imoralidade”, mas não citou o teor das denúncias. Digo a vocês que recebi com tristeza há poucos dias informações da existência de procedimentos investigativos com graves acusações contra mim, sem que eu tenha sido previamente questionado, ouvido, ou tido qualquer oportunidade para esclarecer esses pretensos fatos postos nas acusações”. Ao Fantástico, o advogado do arcebispo, Roberto Lauria, disse que ele ainda não foi ouvido pela polícia ou pelo MP, mas “está à disposição”.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui