“… quem deixou a Argentina na atual situação foi um governo de direita.” (De um colega da UFSC, em correspondência a mim)
Não, colega, quem deixou a Argentina no estado de miséria atual foi a esquerda sindicalista.
A Argentina já foi um dos países com o maior PIB per capita do mundo. Foi Juan Domingues Perón, um general da esquerda populista, que começou a mudar este quadro.
De lá para cá, o peronismo, sempre representado por um sindicalismo de esquerda e altamente virulento, é quem tem determinado, através de presidentes PERONISTAS, a queda contínua e persistente do PIB argentino.
Quando um presidente não peronista é eleito, como Maurício Macris, as Centrais não o deixam governar. O sindicalismo peronista é um câncer muito ativo naquele País.
Néstor Kirchner, um ranço peronista, presidiu a Argentina por oito anos. Sua mulher, Cristina Kirchner, por mais oito anos (vai somando…). Seus governos foram marcados por erros crassos na economia e corrupção exacerbada. No momento, Cristina é a presidente de fato, a eminência parda que nomeia os ministros do fantoche Alberto Fernandes.
Creia-me, o peronismo é o câncer que levou a Argentina ao estado terminal que observamos agora: inflação de 65% e crescendo diariamente, preços congelados (o que significa, falta de tudo), hospitais entregues às moscas por falta de insumos, reservas em dólares zeradas, dívida pública de US$ 366 bilhões (82,2% do PIB), supermercados vazios, etc….
Sinto-me muito triste pelas agruras que o querido (sim, eu disse querido; nossas diferenças são restritas ao futebol) povo argentino. A situação da Argentina não interessa a ninguém, não só aos argentinos.
Temos lição a aprender? Claro que temos. A “visão” de governo de Lula é a mesma dos Kirchners. Já vimos isto na era Lula, que destruiu todos os parâmetros macroeconômicos da economia, nos legando uma brutal recessão econômica e a desclassificação internacional das agências de “rating”.
Lula, como todo peronista, se apoia pesadamente no sindicalismo. A CUT, sua Central preferencial, sonha com o retorno de Lula ao poder e com o desmonte da Reforma Trabalhista, o que, aliás, já foi prometido pelo Grande Larápio.
E nós aqui, na UFSC, estamos fazendo o jogo peronista – digo lulopetista – e colocando nosso sindicato no colo da CUT: o Grande Ladrão, Lula, agradece.
Possível solução: fugir de Lula e seu bando de corruptos o mais que pudermos, como o diabo foge da cruz. Esta é a grande lição que a Argentina nos dá.