O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo encontrou “indícios suficientes” de que houve “inserção criminosa de dados falsos” na carteira de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Por conta desta constatação, o caso foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e se refere ao que ocorreu em um posto de saúde de São Paulo em 2021.
O MPF diz que tem prints do sistema que comprovam as declarações das testemunhas, portanto, a “materialidade dos fatos está bem delimitada”.
– Sobre fatos similares — entenda-se inserção de dados inverídicos da vacinação de Jair Messias Bolsonaro em sistema de informação do Ministério da Saúde — e muitos outros fatos supostamente delituosos, foi deflagrada operação pela Polícia Federal no início de maio de 2023, com o cumprimento de mandados de busca e apreensão e prisão preventiva. O fato é público – afirma o procurador da República Alexandre Jabur, no documento ao qual o R7 teve acesso.
As prisões citadas são dos ex-ajudantes de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid e Luis Marcos dos Reis, além dos seguranças ax Guilherme de Moura e Sergio Cordeiro, Ailton Moraes Barros e João Carlos de Souza Brecha, sendo este último um secretário da Prefeitura de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.