Os advogados do Sindicato dos Advogados de São Paulo e do Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual e de Gênero levaram adiante a decisão de denunciar o ex-deputado Roberto Jefferson por homofobia e transfobia à Procuradoria-Geral dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal, com a liderança da associação brasileira de LGBTs (ABGLT).
As organizações se basearam em uma entrevista concedida pelo ex-parlamentar na qual ele faz ataques e insinuações de caráter sexual contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), insinuando que pessoas que não sejam heterossexuais não possam integrar a corte.
A declaração de Jefferson ocorreram em entrevista a um canal bolsonarista, onde disse que os ministros do Supremo “usam saias” por “opção sexual”. “Um homem desses não passa em Supremo nenhum do mundo”, afirmou, na ocasião.
O ex-parlamentar também é alvo de denúncia por homofobia protocolada pela vereadora Soninha Francine (Cidadania), na Secretaria de Justiça e Cidadania de SP. Ela se baseia em lei paulista que prevê multa a quem pratica discriminação em razão de orientação sexual. Com informações da coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.