O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin de anular as condenações do ex-presidente Lula (PT) no âmbito da Operação Lava-Jato e ainda o acusou de ser simpático ao partido.
“Qualquer decisão dos 11 ministros é possível se prever o que eles pensam e o que botam no papel. O ministro Fachin sempre teve uma forte ligação com o PT, não nos estranha uma decisão nesse sentido. Obviamente é uma decisão monocrática que vai ter que passar pela turma ou pelo plenário para ter eficácia”, disparou Bolsonaro em entrevista para a CNN na tarde desta segunda-feira.
O presidente aproveitou a oportunidade para apontar irregularidades do governo petista e falar da possibilidade da candidatura de Lula nas próximas eleições.
“As bandalheiras que esse governo fez estão claras perante toda a sociedade. Se pode até supor a questão de Atibaia e do apartamento, mas você tem coisas dentro do BNDES que o desvio chegou a meio trilhão de reais com obras fora do Brasil. Os desvios na Petrobras foram enormes, foram mais de R$ 2 bi que o pessoal na delação premiada devolveu. Uma administração catastrófica. Acredito que o povo brasileiro sequer quer ter um candidato como ele em 22, sequer pensar numa possível eleição dele”, pontuou.