Espanha diz que jornalista que cobria atos em Cuba foi presa

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O ministro de Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, confirmou, na terça-feira (13), a detenção em Cuba da jornalista Camila Acosta, correspondente na ilha do jornal espanhol ABC, e cobrou a libertação da profissional.

O chanceler se manifestou por meio de uma postagem no Twitter em que defendeu o direito dos cubanos de se manifestarem “livremente e pacificamente”, cobrando que as autoridades do governo do país da América Central respeitem esses atos.

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A Federação de Associações de Jornalistas da Espanha (FAPE) também exigiu a libertação da profissional do ABC, que foi detida por “informar sobre as manifestações de protesto que estão se desenvolvendo na ilha caribenha”.

A FAPE ainda exigiu a retirada de todas as acusações contra Acosa, que pode ser condenada em Cuba por crimes contra a segurança de Estado, e pediu que o Executivo espanhol acompanhe a situação e faça a intervenção necessária para que a jornalista seja libertada.

Além disso, a entidade condenou as agressões e as prisões de outros jornalistas na ilha caribenha que foi palco de manifestações populares no último domingo (11). Um dos que sofreram violência foi o fotojornalista espanhol Ramón Espinosa, que trabalha para a agência de notícias americana Associated Press, segundo confirmou a FAPE.

Acosta, que se define no perfil que mantém no Twitter como “jornalista independente cubana”, foi detida na segunda-feira (12) pela polícia política cubana, ao sair de casa. Foram levados os equipamentos de trabalho, como o computador dela. As autoridades a acusaram de crime contra a segurança de Estado, o que habitualmente é imputado a dissidentes do regime de Cuba.

*EFE

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