Ciro mantém apoio no PDT, mas sofre pressão por voto útil em Lula

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Foto: Renato Cortez/Futura Press

O pré-candidato Ciro Gomes (PDT) mantém amplo apoio na bancada do partido na Câmara, apesar de não ter decolado nas últimas pesquisas de intenção de voto, tampouco ter conseguido, como havia dito o presidente da sigla, Carlos Lupi, 20% nos levantamentos. No entanto, Ciro tem enfrentado  pressão dos que defendem voto útil no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para derrotar Jair Bolsonaro (PL) no primeiro turno.

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No último Datafolha, divulgado em 26 de maio, Ciro aparece em terceiro lugar, com 7% das intenções de voto —Lula tem 48%, 21 pontos percentuais de vantagem sobre Bolsonaro, que aparece com 27%. O cenário para Ciro se manteve praticamente inalterado em relação ao levantamento anterior, divulgado dois meses antes —ele tinha 6%, em pesquisa que ainda tinha os nomes do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil, com 8%) e do ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB, com 2%), que saíram da disputa.

O resultado da pesquisa não abalou o respaldo do grosso da bancada pedetista na Câmara, que continua declarando apoio público e incondicional ao presidenciável do partido. Na avaliação deles, a candidatura de Ciro é legítima e fortalece o partido, por ser uma alternativa em um cenário eleitoral polarizado e indefinido.

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Em conversa com o jornal Folha de S. Paulo, de maneira reservada, deputados dizem que, mesmo que os dois dígitos não se concretizem, o PDT leve a candidatura até o final. Isso porque, na avaliação deles, o “estrago” já foi feito, como a debandada de deputados na janela partidária em meio à necessidade de compor palanques competitivos para outubro.

Ciro Gomes foi às redes sociais, na segunda-feira (6), para refutar a tese da polarização entre o ex-presidente Lula e o presidente Bolsonaro. “Eu quero reconciliar o Brasil. Vocês acham que se um dos dois ganhar em outubro o país vai amanhecer mais ou menos pacificado? Minha tarefa é reunir os brasileiros que querem reconstruir um caminho novo para o nosso país.”, escreveu.

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