Pela primeira vez na pandemia, o Brasil apresentou uma tendência de queda no número de mortes em razão do novo coronavírus: com média móvel de 819 óbitos, houve uma redução de 17% em relação a duas semanas atrás.
Desde 12 de agosto, a média móvel está abaixo de mil e, desde o dia 28, abaixo de 900. Variações de até 15% são consideradas, pelos especialistas, tendência de estabilidade. A partir de uma redução de 16% é considerada queda.
A média foi calculada a partir do boletim da noite de sábado (5) do consórcio de veículos de imprensa, formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo, que reúne informações das secretarias estaduais de Saúde. O Brasil contabilizou nas últimas 24 horas 646 mortes, elevando para 126.230 o número de vidas perdidas para o Sars-CoV-2. Também foram registrados 33.420 novos casos de Covid-19. Assim, o país soma 4.121.203 de infectados pelo novo coronavírus.
A “média móvel de 7 dias” faz uma média entre o número de mortes do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o “ruído” causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.
Por outro lado, a média móvel de casos foi de 39.177 com variação de +3%.
O país tem três estados com tendência de alta nas mortes por Covid-19: Amazonas, Ceará e Tocantins. Há outros em estabilidade: Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e São Paulo. Em queda estão os outros 13 estados, mais o Distrito Federal.