Bolsonaro nega ‘orçamento paralelo’ e chama jornalistas de ‘canalhas’

Presidente Jair Bolsonaro fala à imprensa ao chegar no Palácio da Alvorada
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Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) negou que tenha criado uma espécie de ‘orçamento paralelo’ que movimentou cerca de R$ 3 bilhões para aliados o Congresso Nacional, conforme publicado pelo jornal Estado de São Paulo, no último domingo (9). Questionado sobre o assunto, Bolsonaro insultou o jornal.

“Inventaram que eu tenho um orçamento secreto agora. Tenho um reservatório de leite condensado, 3 milhões de latas. Eles não têm o que falar. Como um orçamento foi aprovado, discutido por meses e agora apareceu R$ 3 bilhões? Só os canalhas do Estado de S. Paulo para escrever isso aí”, afirmou o presidente a apoiadores no Palácio da Alvorada, nesta terça-feira.

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“Eles batem na tecla de corrupção o tempo todo. Zero corrupção no meu governo, zero. Outra coisa, se alguém na ponta da linha, mandamos dinheiro para Estados, se alguém comprou algo superfaturado, não tenho essa responsabilidade”, completou o presidente.

O caso não apenas será alvo de investigação no Ministério Público e no Tribunal de Contas da União (TCU) como parlamentares já falam até mesmo na criação da “CPI do Tratoraço”. O Estadão revelou que Bolsonaro entregou para um grupo de deputados e senadores o direito de impor onde seriam aplicados bilhões de reais, provenientes desta nova modalidade de emendas, chamada RP9, que têm a liberação determinada pelo relator do orçamento no Congresso, não por ministros.

A publicação mostrou que deputados e senadores demandaram a compra de tratores e outras máquinas agrícolas, indicando até mesmo preços que chegaram a até 259% acima dos valores de referência fixados pelo próprio governo.

Com informações do jornal Estado de São Paulo.

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