Bebê de apenas 20 dias é sequestrado por membros de seita religiosa para ritual espírita em Caravelas

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A família do recém-nascido acionou a polícia foi acionada pela família da criança depois que a Sthefany esteve na casa dos pais do bebê e o sequestrou fugindo com a criança dentro de uma mochila.

Uma mulher e um homem, ambos moradores de Feira de Santana/BA, estão presos na carceragem da delegacia de Teixeira de Freitas, após sequestrarem na cidade de Caravelas, um bebê de apenas 20 dias de nascido.

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A família do recém-nascido acionou a polícia foi acionada pela família da criança depois que a Sthefany esteve na casa dos pais do bebê e o sequestrou fugindo com a criança dentro de uma mochila. O fato aconteceu no final da manhã deste sábado, 14 de janeiro, no bairro Damor Alcântara na cidade de Caravelas.

Assim que tomou conhecimento da denúncia uma guarnição se deslocou até a casa da família do bebê e lá foi informado que a mulher pegou a criança sem autorização dos pais e fugiu e que a mesma tinha sido vista indo em direção à Barra de Caravelas, onde foi localizada e presa, e o bebê resgatado.

Em conversa com os policias, Sthefany disse que não estava sozinha e que tinha outra pessoa estava junto com ela no plano de sequestrar a criança. Sthefany disse que ela e seu comparsa fazem parte da “Religião de Irmandade”, religião de matriz africana e a criança seria usada em um ritual espiritual. A suspeita também disse que o plano para sequestrar a criança havia sido feito por Alton Ferreira que a chamou para realizar o “ritual” com uma criança récem-nascida, batizando a nas águas do mar conforme os ritos de suas crenças religiosas.

A guarnição saiu em busca do comparsa de Sthefany e o deteve pouco tempo depois. Ailton declarou ser homossexual e disse à polícia que não sabia o que estava acontecendo quando foi detido.

O suspeitos foram encaminhados para a delegacia de Teixeira de Freitas onde foram apresentados ao delegado de plantão Dr. Charlton Bortolini Fraga que os identificou como membros da “Religião da Irmandade” seita de matriz africana de Feira de Santana.

Em depoimento Sthefany disse que os dois vieram a cidade de Caravelas, e que lá, o Ailton, teria convencido a sua irmã de irmandade religiosa, a cometer tal ato, no qual, ela diz em depoimento que o mesmo, teria falado que eles iriam realizar apenas o batismo da criança nas águas do mar, conforme ritual relatado pela mesma, com roupas brancas e entrega aos espíritos da sua religião, e que não iria fazer nenhum mal à mesma.

Sthefany disse ainda, que teria ido à casa da criança antes de cometer o sequestro, acompanhada de uma terceira pessoa que ela conhece na cidade de Caravelas, e por esse motivo, sabia da existência do bebê. Ainda em seu depoimento, a suspeita confirmou que pegou a criança, a colocou dentro mochila, e a levou para o local combinado com Ailton.

Em seu depoimento, Alton confirmou os fatos relatos por Sthefany mas negou que ele teria mandando pegar o bebê sem a autorização dos pais e que não iriam fazer mal ao recém-nascido, que era apenas uma ritual de batismo, e que depois a criança seria devolvida aos familiares.

Sthefany disse em seu depoimento ao delegado que as conversas, com orientações e combinações do plano foram feitas pelo WhatsApp onde as conversa estão gravadas no celular da mesma confirmando que Ailton foi o mentor do sequestro.

Depois de ouví-los, o delegado os falgranteou pelos crimes de sequestro e cárcere privado, com agravante da vítima ser menor de idade. Eles foram encaminhados para carceragem onde se encontram à disposição da justiça.

Eles foram flagrateados por Sequestro e Cárcere Privado, com agravante da vítima ser menor de idade. Eles foram encaminhados para carceragem onde se encontram à disposição da Justiça.

O inquérito policial será encaminhado para o delegado titular do município de Caravelas, Dr. Marco Antônio Neves, que dará continuidade as investigações, inclusive pedindo quebra de sigilo telefônico dos suspeitos.

A família do bebê ficou apavorada com medo do que poderia ter acontecido com a criança se a polícia não tivesse interferido. Eles acreditam que o recém-nascido não seria devolvido e que seria sacrificado pela dupla.

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