Professores da rede estadual fazem nesta terça (28), na Assembleia Legislativa, um ato para pressionar deputados a aprovarem o reajuste salarial de 10% pleiteado pela categoria. A mobilização ocorre em meio à paralisação de dois dias aprovada pelos docentes.
O presidente da APLB (sindicato que representa os professores), Rui Oliveira, chama atenção para o fato de o governo ter escolhido a mesma data de votação na Alba para pagar o abono extraordinário dos precatórios do Fundef.
“Pagou o abono, mas a mobilização continua. Vamos pressionar o governo e pressionar os deputados”, afirma o dirigente.
Os educadores rejeitam o índice de 5,69% ofertado pela gestão Jerônimo Rodrigues (PT) sob a justificativa de acumularem 35% de perdas salariais nos últimos oito anos.
O percentual reivindicado é o mesmo que consta de uma emenda apresentada pela bancada de oposição.
O texto seria apreciado na semana passada, mas a sessão foi derrubada após uma manobra do líder de governo, Rosemberg Pinto (PT).
Pedido de empréstimo
A expectativa é que o pedido de empréstimo de R$ 2 bilhões feito pelo Executivo estadual também seja votado nesta terça.
Segundo o governo, os recursos requeridos serão destinados para investimentos previstos em ações do Plano Plurianual e nos orçamentos da segurança pública.
Se aprovado, será o 7º empréstimo contraído pelo governo Jerônimo em pouco mais de um ano.
