De acordo com o presidente da Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci, a greve dos caminhoneiros, que está prevista para acontecer no próximo dia 1º de fevereiro, vem acumulando adesões e poderá ser maior do que a realizada em 2018. Os trabalhadores estão cada vez mais insatisfeitos, principalmente acerca do preço do diesel e das promessas não cumpridas após a histórica greve no governo Temer.
As dúvidas sobre a paralisação ocorrer durante a pandemia foram sanadas após a declaração do presidente da Associação em entrevista ao Broadcast, na qual afirma não ver problema em realizar uma greve nesse período. Vale ressaltar que a ANTB representa cerca de 4,5 mil caminhoneiros.
“Esse (diesel) é o principal ponto, porque o sócio majoritário do transporte nacional rodoviário é o combustível (50% a 60% do valor da viagem) Queremos uma mudança na política de preço dos combustíveis”, informa. “Eu“ creio que a greve pode ser igual a 2018. A população está aderindo bem, os pequenos produtores da agricultura familiar também. Se não for igual, eu creio que vai ser bem mais forte do que 2018”, alerta.