Mulher morre após comer feijão envenenado em Cajazeiras IV; ex-companheiro está internado

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Uma mulher, identificada como Rosineide Silva, foi encontrada morta dentro de casa no bairro de Cajazeira IV, em Salvador, na manhã deste sábado (14/7). O ex-companheiro dela, Fabrício Oliveira, foi socorrido para uma unidade de saúde após ser visto caído na rua, com sintomas de intoxicação.

Ao jornal Correio, um vizinho, que preferiu não ter o nome identificado, disse que o casal foi envenenado. “Ele saiu de casa por volta das 7h, mas às 10h voltou já dizendo ao mototaxista: ‘Me leva para casa, estou passando mal. Comi um feijão’. Foi o tempo de ele descer da moto e cair bem em frente à residência dele. Estava com a boca espumando, se batendo, uma cena horrível”, relatou.

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Acionada, uma equipe do Serviço Médico de Urgência (Samu) foi até o local e também encontrou o pai de Rosineide, um idoso com deficiência auditiva, e o filho de Fabrício, um adolescente de 14 anos, no andar térreo da residência. “Um dos médicos perguntou se havia mais alguém no imóvel, e foi aí que o rapaz disse que a mulher estava no andar superior, dormindo. Foi aí que os paramédicos descobriram que ela [Rosineide] já estava morta há muito tempo”, detalha o mesmo morador.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, por meio da 2ª Delegacia de Homicídios (DH/Central). Em nota, a polícia disse que, segundo informações preliminares, a vítima e o ex-companheiro dela ingeriram veneno misturado com uma comida. “O homem foi encaminhado para uma unidade hospitalar, onde permanece internado”, detalhou a nota.

Além disso, de acordo com a Polícia Civil, um frasco, encontrado com Fabrício, foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT), para análise da substância.

Nas redes sociais, uma mulher, que se diz irmã da vítima, afirmou que Fabrício Oliveira é um homem violento e que já agrediu Rosineide diversas vezes. No Instagram, ela apontou que ele seria o responsável pelo assassinato, e que havia comido o feijão também apenas para passar mal e “despistar” a polícia.

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