No 2º trimestre, só a mídia chinesa teve uma abordagem positiva em relação ao Brasil, com uma cobertura 61% mais favorável ao país. O resultado foi impulsionado pela concretização de acordos entre Brasil, China e Rússia, e a realização da cúpula dos Brics, em junho.
Os dados são de levantamento realizado pelo Radar +55, hub de inovação da agência Máquina CW. Foram analisadas 310 notícias dos principais veículos de mídia de 8 países: Alemanha, Argentina, Chile, China, Estados Unidos, França, Inglaterra e México. Eis a íntegra do estudo (447 KB).
O levantamento destaca que as medidas do presidente Jair Bolsonaro (PL) como a redução de impostos e a criação de benefícios sociais foram as principais responsáveis pela má reputação da economia brasileira na imprensa internacional.
“Todos esses direcionamentos se somaram à percepção que predomina desde o início de 2022 de que há uma dissonância entre as demandas globais (controle da inflação, preocupação com o Meio Ambiente e manutenção do controle de gastos públicos) e as diretrizes adotadas pelo país”, diz o estudo.
