Ausência de Paulo Guedes em lançamento de programa amplia desgaste

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Foto: Marcos Correa/Presidência da República

O que já vinha sido sinalizado na segunda-feira (24), com o adiamento do Renda Brasil, foi confirmado nesta terça-feira. O ministro da Economia, Paulo Guedes, protagonizou novo atrito no governo Jair Bolsonaro. Convidado, ele não apareceu no lançamento do programa Casa Verde e Amarelo. A ausência tem a ver com outras desavenças dele no governo.

Desde abril, quando a proposta de criar o Pro-Brasil, Guedes vem colecionando atritos com os ministros tocadores de obra, Tarcísio Freitas (Infraestrutura) e sobretudo Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional). Marinho foi secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia em 2019 e será o gestor responsável pelo Casa Verde e Amarela.

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Já o programa adiado, o Renda Brasil – onde há discordâncas de valores entre presidente e ministro – é liderado pela Economia.

Outro participante do lançamento nesta terça, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, foi chamado de PG2 pelo presidente Jair Bolsonaro. Mais do que ter as mesmas iniciais de titular da Economia, Guimarães tem seu nome ventilado em uma eventual saída de Paulo Guedes. O nome de Pedro cresceu depois que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, deixou claro a intenção de deixar o cargo caso “PG1” seja substituído.

No último dia 11, quando os então secretários Paulo Uebel e Salim Mattar renunciaram aos postos na equipe de Guedes, o ministro afirmou publicamente que haviam “fura-tetos” no governo e que isso poderia gerar o impeachment no presidete. O fato gerou um desgaste ao ponto de sua demissão ser cogitada nos bastidores. O favorito de duas semanas atrás era o presidente do BC. Com informações do UOL e do G1.

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