A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) afirmou nesta quinta-feira (11) que os dois casos suspeitos de mal da vaca louca em moradores da Baixada Fluminense não têm relação com consumo de carne.
Segundo a fundação, os pacientes estão com suspeita da forma esporádica da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) considerando os aspectos clínicos e radiológicos.
Segundo o Ministério da Saúde, a forma esporádica da DCJ não tem causa e fonte infecciosa conhecidas, nem se transmite de pessoa para pessoa.
A forma relacionada ao consumo de carne – o que não foi o caso dos pacientes do Rio de Janeiro – é conhecida como vDCJ, uma variante.
Segundo especialistas, apesar da diferença entre as doenças, ambas são popularmente conhecidas como mal da vaca louca.
Os dois pacientes estão internados, em isolamento, no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), em Manguinhos, na Zona Norte do Rio. Inicialmente, a Fiocruz falou que havia suspeita de encefalopatia espongiforme bovina, popularmente conhecida como ‘Doença da Vaca Louca’.
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro informou que um reside em Belford Roxo, e o outro, em Duque de Caxias. A Prefeitura de Caxias confirmou que há um cidadão da cidade monitorado, mas a de Belford Roxo afirmou que não foi notificada.
A Fiocruz não disse se são mulheres ou homens, há quanto tempo estão internados, nem onde ocorreu a suposta contaminação. A Prefeitura de Caxias, entretanto, afirmou que o paciente atendido na cidade é um homem de 55 anos de idade.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Caxias, o paciente acompanhado no município apresentou sintomas de demência e ataxia, que é a perda ou irregularidade da coordenação muscular.
Fonte: G1